O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deu 9,25 de nota para o megaevento
Durante a coletiva de imprensa realizada ontem (14), no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário executivo da pasta, Luis Fernandes, apresentaram os números do torneio e qualificaram a organização do Mundial como um sucesso. Opinião compartilhada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, que deu 9,25 de nota para o megaevento.
O fluxo superou as expectativas iniciais do governo e bateu a casa de um milhão de turistas estrangeiros. “Acredito que todos os jornalistas, visitantes e delegações foram tratados com a marca do nosso país e do nosso povo: com carinho, tolerância e com a nossa capacidade de tratar bem os estrangeiros. Somos um país mestiço no sangue e na alma e nos sentimos assim. Para nós, ninguém é estranho. Creio que todos partirão com essa lembrança e emoção e espero que sintam vontade de retornar. Este é o maior legado”, disse Rebelo.
Um milhão de turistas estrangeiros acolhidos, com 95% deles revelando intenção de retornar ao país. Três milhões de turistas nacionais. Um fluxo de 16,7 milhões de passageiros nos aeroportos, com taxas de atrasos abaixo das médias internacionais. Um contingente de 3,4 milhões de pessoas no estádios com outras 5 milhões de pessoas nas Fan Fest. Na segurança, um efetivo de 177.002 profissionais de segurança pública, defesa e inteligência. Esses foram alguns dos números apresentados pelo governo federal durante balanço de ações de organização da Copa do Mundo da FIFA 2014.
Agora precisamos estudar formas para termos uma taxa de retorno com bons percentuais. Pelos números informados pela ABIH, a taxa de ocupação media nos hotéis das capitais que receberam os jogos da copa, ficou em torno de 60%. O destaque nessa copa foi o Rio de Janeiro que teve ocupação média de 90%, segundo informou a ABIH.
Precisamos ser bastante lúcidos que esses dados são referentes às capitais. Nas cidades escolhidas (destinos FIFA) a hotelaria amargou a pior taxa de ocupação dos últimos tempos, perdendo para o mesmo período do ano anterior. Será que esses destinos que ficam no máximo a uma distância de de 150km das capitais podem reverter esse quatro, vindo captar algum percentual desses 95% de turistas que dizem querer retornar ao país?? Como??
